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Brasil x Bolívia

A torcida fez a parte dela. Aliás, se tem algo do qual a seleção brasileira jamais pode se queixar é da falta de apoio.

Mesmo em fases de baixa, a torcida apóia e lota estádios. Pena que passada a fase de eliminatórias, a CBF comece os amistosos caça-níqueis em lugares como Londres, Dubai, etc.

Outra atração, claro, era a expectativa positiva quanto ao primeiro jogo sob o comando do técnico Fernando Diniz.

A Bolívia veio preparada para se retrancar e apostar num contra-ataque. Mas para compreender o poderio da Bolívia, basta dizer ela tem como um dos principais nomes Marcelo Moreno. Sim, ele mesmo, aquele que estava no Cruzeiro há pouco tempo atrás, disputando a série B.

O Brasil começou pressionando e teve um pênalti a seu favor, que o bom goleiro boliviano defendeu. Aliás, com uma bela atuação, pois defendeu uma cabeçada certeira de Richarlyson.

Mas a avalanche de gols não demoraria. Rodrigo (2), Neymar (2) e Rafinha marcariam os gols que garantiram os primeiros 3 pontos da seleção nas eliminatórias e a liderança geral, pelo saldo de gols.

Neymar, ao marcar o primeiro gol, superou Pelé e chegou ao posto de maior artilheiro da seleção em jogos oficiais, com 78 gols diante de 77 do eterno Rei do futebol.

A nota preocupante do jogo foi o gol sofrido pela seleção. Diante do elenco mais fraco das eliminatórias, nossa defesa apenas observou o atacante Ábrego avançou sozinho no ataque, superou a marcação e bateu forte, da entrada da área e fez o gol de honra do time boliviano.

Na transmissão, ficou nítida a cara de preocupação do técnico Fernando Diniz com o lance. De fato, se contra a Bolivia5levamos um gol de forma tão passiva, como será contra adversários mais fortes?

Dito isso, a seleção venceu bem, já arranca na liderança e agora, é aguardar o próximo jogo, contra o Peru, em Lima.

Argentina x Equador

A festa da torcida argentina foi bonita. Afinal, sua seleção, é a atual campeã do mundo e a alegria transbordava no Monumental.

A seleção argentina tem Messi e o goleiro Emiliano Martinez, alçado ao status de lenda depois da atuação inesquecível na última final de Copa.

O restante, por mais que parte da mídia tente afirmar o contrário, são medíocres.

Di Maria, talentoso, é banco.

A zaga praticamente não foi exigida, não comprometeu, mas nem de longe se compara aos seus melhores tempos.

O centroavante Lautaro segue o padrão de centroavante argentino, meio desengonçado, que chama a bola de Vossa Excelência.

Dentro desse contexto, quem decidiu o jogo foi o camisa 10, o jogador diferenciado e talentoso. Aos 33 minutos do segundo tempo, falta a favor da Argentina e ele bate de forma impecável.

A Argentina começa bem a caminhada das eliminatórias, favorecida por ter Messi no elenco.

Que ele nunca falte, pois não há outro no elenco que tenha 10% de sua genialidade.